domingo, 19 de agosto de 2012

Dia Internacional da Fotografia


14 de agosto de 1945. "O Beijo" em Times Square
No dia em que os americanos saíram às ruas para comemorar o fim da II Guerra Mundial, um soldado da marinha norte-americana dá um beijo apaixonado em uma enfermeira que acabara de conhecer.




6 de setembro de 1969- Capa do álbum “Abbey Road” dos "The Beathes"

O quarteto de Liverpool atravessa aquela que se tornaria a faixa de pedestres mais famosa do mundo, na esquina das ruas Abbey Road com Grove End na cidade de Londres. 
8 de junho de 1972- " A menina do Napalm" 

Uma menina de apenas 9 anos corre desesperada com o corpo queimado por napalm após seu vilarejo em  Trang Bang ter sido atingido por um bombardeio norte-americano durante a Guerra do Vietnã.
5 de junho de 1989- “O Rebelde Desconhecido 

Durante os protestos na Praça da Paz Celestial, na cidade de Pequim, um misterioso homem fica em pé em frente a uma fila de tanques chineses forçando-os a parar.






Os 4 registros fotográficos mais importantes da história da humanidade na minha leiga e humilde opinião. O ordem de apresentação das imagens é por mera consideração afetiva. 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Anatomia de superfície- Poema concreto nº1

As bochechas, o tobogã das lágrimas.
O abraço, o bambolê colorido.
Os pés gelados, o patinete dos sonhos.
O colo, o sofá do corpo.
As covinhas, o esconderijo secreto.
As olheiras, o medo da noite escura.
Os primeiros fios brancos, a lareira da casa de inverno.
A boca, o brigadeiro de colher.
O sorriso, a tarde mais ensolarada do verão.
O cabelo, o tapete persa da sala de estar.
As sardas, a sinalização do trânsito.
A voz grave, a água de coco.
A gargalhada, o eterno clássico do blues.
A cicatriz do joelho, o Happy Hour de sexta-feira.
O bocejo, o edredom de casal.
A piscadela de olhos, o final de semana prolongado.

O amor é o substantivo da vida!

domingo, 5 de agosto de 2012

Adorável tragédia

Entre o derradeiro começo e a indespedível partida,
existe uma ponte imaterializável
pela qual passam os transeuntes distraídos.
Estes inventores de melodias com a ponta dos dedos!
Eles detêm a senha do esquecimento como se fossem
invejados detratores do regime das urgências existenciais.
Pobres, famintos, fora de forma e cronicamente desculpados.
Estes adoráveis mal sucedidos na vida!
Morrem todos os dias nos graves acidentes de percurso,
colorindo o mundo como uma televisão fora do ar.
Só eles sentem a beleza sutil da felicidade acompanhada...
Aquela que traz no pacote uma imensa vontade de chorar.